Sabemos que o ensino de Química contribui para uma visão mais ampla do conhecimento, possibilitando melhor compreensão do mundo físico e construção da cidadania, colocando em pauta, na sala de aula, conhecimentos socialmente relevantes, que façam sentido e possam se integrar à vida do aluno. Neste caso, a Química é uma ciência caracterizada por um modo de pensar e um modo de fazer.
Os professores precisam sentir bastantes desafiados a tornar as suas salas de aula um espaço constante de investigação e interação social, transformando-as em uma contínua reflexão e revisão do trabalho pedagógico. Além disso, o papel do professor é introduzir novas ideias ou ferramentas culturais, fornecendo apoio e orientação aos estudantes, além de ouvir e diagnosticar as maneiras como as atividades instrucionais estão sendo interpretadas.
Uma forma de introduzir novas ideias é através das interações sociais do aluno no aprendizado da química, pois, se as representações cotidianas de certos fenômenos naturais feitas em sala de aula forem muitos diferentes das representações científicas a aprendizagem acaba sendo difícil ou mesmo incompreendido pelos alunos. Portanto, para que os alunos adotem formas cientificas de conhecer, é essencial que haja intervenção e negociação com o professor.
Os experimentos são uma ferramenta que pode ter grande contribuição na explicitação, problematização, discussão e construção dos conceitos de química entre os alunos, criando condições favoráveis à interação e intervenção pedagógica do professor, pois como parte do processo, quer queira quer não, irão surgir possibilidades de reflexão sobre sua prática pedagógica. Tendo como resultado final, a construção do conhecimento científico por parte dos alunos e um trabalho educacional cada vez melhor, atingindo sempre sua finalidade, que é formar cidadãos capazes de transformar sua realidade social, seja por participação ou julgamento.