domingo, 28 de outubro de 2012

5 curiosidades sobre os elementos da tabela periódica

  • Gandhi detestava iodo


 
Bem, talvez o líder espiritual e político indiano Mahatma Gandhi não guardasse mesmo maiores paixões pelo iodo, o elemento número 53 da tabela periódica. Seus partidários e discípulos espalham o boato até hoje - para prejuízo de muitos indianos. A história começou quando o governo imperial da Grã-Bretanha impôs taxas exorbitantes sobre a produção de sal na Índia. Foi o estopim de uma campanha convocada por Gandhi, em 1930, encorajando a população a produzir sal em suas casas. O problema é que o sal produzido em casa não continha iodo, que é essencial ao crescimento e reduz a taxa de defeitos congênitos. O governo já tentou mudar essa situação proibindo a produção caseira, mas até hoje existe certa resistência por parte dos indianos, por causa do ódio que Gandhi teria ao sal “imperialista” com iodo.
 
  • Gosto de açúcar
Pálido, duro de derreter, insolúvel, e com átomos que não se parecem em nada com moléculas de açúcar”, afirma Sam Kean sobre o elemento berílio no livro The Disappearing Spoon (sem edição no Brasil). Mesmo assim, este metal tem o mesmo gosto que o açúcar. A diferença é que ele pode ser bastante tóxico. E, se for inalado, pode provocar pneumonite química. Enrico Fermi (1901-1954), físico italiano que ajudou a desvendar o poder da energia nuclear, morreu aos 53 anos vítima de uma pneumonite causada pela inalação excessiva de pó de berílio, usado em experiências com urânio radioativo
  • Toque de Midas

Conforme a mitologia grega, tudo que Midas tocasse virava ouro. A lenda pode ter nascido no reino da Frígia, atual Turquia, no século VIII a.C. Tudo indica que a região era rica nos elementos zinco e estanho, que juntos formam o latão. Pode ser então que o brilho dourado do latão tenha iludido os súditos do rei. A história foi posta à prova em 2007, quando um professor de metalurgia da Universidade de Ancara, capital da Turquia, montou uma fornalha primitiva para derreter os minérios locais. O resultado foi uma barra dourada. “Não dá para afirmar que os antigos acreditavam realmente tratar-se de ouro, mas bastava que alguns acreditassem para a lenda se espalhar”, afirma Sam Kean, autor do livro The Disappearing Spoon (sem edição no Brasil)
 

Ouro de tolo

Se Midas era capaz de transformar qualquer coisa em ouro, a natureza tratou dela mesma transformar ouro em algo sem qualquer valor. Na verdade, criou a pirita (dissulfeto de ferro), que ironicamente brilha mais e é mais dourada que o ouro de verdade. Daí ser conhecida como ouro dos tolos. Na Austrália, porém, a natureza foi ainda mais perversa. Em 1893, uma corrida do ouro levou milhares de pessoas para o outback australiano. O local se tornou rapidamente uma cidade, feita com pedregulhos que os mineiros achavam não ter valor. Na verdade, a cidade foi construída com algo mais precioso. O ouro, por causa de suas propriedades químicas, não se liga a quase nenhum outro elemento. A exceção é o telúrio, de que resulta a calaverita, ou telureto de ouro, que é amarelo e lembra levemente o ouro. Até que alguém na cidade tomou consciência de que estavam jogando fora era calaverita e que, pior, era muito fácil separá-la do ouro. Resultado: a cidade foi praticamente colocada abaixo pelos mineiros. Chaminés, calçadas e até o pavimento das ruas foram arrancados à base de picaretadas. A região de Kalgoorlie se tornou nos anos seguintes a maior produtora de ouro do mundo
 
 
  • Colher que desaparece

Uma pegadinha comum nos laboratórios de química é fazer uma colher de gálio, um elemento parecido com o alumínio, e servi-lo com chá quente. Como ele derrete a 29 graus Celsius, a impressão é de que o chá engoliu a colher (veja no YouTube). Mas nem só de pegadinhas vive o gálio. Foi o primeiro elemento descoberto após a formulação da tabela periódica de Mendeleiev, e serviu como prova de que a teoria do químico russo estava correta
 
 
 
Postado por: Tainy Ribeiro

Tabela dos MEMES!

Para os facemaniacos, esta tabela fica bem mais fácil para estudar!!!



DAISY AMED



Este é em especial para a professora DAISY AMED !!!

Muito lindo!! *...*

Tabela Periodica

A tabela periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades. São muito úteis para se preverem as características e tendências dos átomos. Permite, por exemplo, prever o comportamento de átomos e das moléculas deles formadas, ou entender porque certos átomos são extremamente reativos enquanto outros são praticamente inertes. Permite prever propriedades como eletronegatividade, raio iônico, energia de ionização.
 
 
 
 
Estrutura da Tabela
 
  • Períodos
Os elementos de um mesmo período têm o mesmo número de camadas eletrônicas, que corresponde ao número do período. Os elementos conhecidos até o cobre tem sete períodos, denominados conforme a sequência de letras K-Q, ou também de acordo com o número quântico principal- n.
Os períodos são:
  • (1ª) camada K - n = 2s
  • (2ª) Camada L - n = 8s
  • (3ª) Camada M - n = 18s
  • (4ª) Camada N - n = 32s
  • (5ª) Camada O - n = 32s
  • (6ª) Camada P - n = 18s
  • (7ª) Camada Q - n = 2 à 8s

  • Grupos
 Os elementos do mesmo grupo têm o mesmo número de elétrons na camada de valência (camada mais externa). Assim, os elementos do mesmo grupo possuem comportamento químico semelhante. Na tabela os grupos são as linhas verticais (de cima para baixo)

Existem 18 grupos sendo que o elemento químico hidrogênio é o único que não se enquadra em nenhuma família e está localizado em sua posição apenas por ter número atômico igual a 1, isto é, como tem apenas um elétron na última camada, foi colocado no Grupo 1, mesmo sem ser um metal.
 
  • Classificações dos elementos

Dentro da tabela periódica, os elementos químicos também podem ser classificados em conjuntos, chamados de séries químicas, de acordo com sua configuração eletrônica:
  • Elementos representativos: pertencentes aos grupos 1, 2 e dos grupos de 13 a 17.
  • Elementos (ou metais) de transição: pertencentes aos grupos de 3 a 12.
  • Elementos (ou metais) de transição interna: pertencentes às séries dos lantanídios e dos actinídios.
  • Gases nobres: pertencentes ao grupo 18.
Além disso, podem ser classificados de acordo com suas propriedades físicas nos grupos a seguir:
  • Metais;
  • Semimetais ou metalóides (termo não mais usado pela IUPAC: os elementos desse grupo distribuíram-se entre os metais e os ametais);
  • Ametais (ou não-metais);
  • Gases nobres;
  • Hidrogênio.
 
 
 
 
 
Postador por: Tainy Ribeiro